27 abril 2009

ùltimo Episódio Da Série de Reportagens. Chaves:Um Sucesso

Por que o SBT não dá a mínima para as reclamações?

    Se a situação é esta, por que cargas d'água o SBT não passa mais episódios antigos? Por que ele tira sem mais explicações o Chapolin do ar? Por que ele trata de forma tão desrespeitosa essa audiência que contribui para que o SBT seja líder no horário em que passa o programa?

    Pelo que percebi até agora, o problema está na estrutura e na falta do planejamento do SBT em identificar e conhecer a sua audiência e não saber tirar oportunidades de um possível relacionamento (no caso, saber ouvir reclamações, investir em pesquisas de opinião, contratar marketeiros que não sejam incompetentes, etc). O SBT ainda trata o seu público consumidor (a audiência) como se todos tivessem um único perfil: o povão alienado que representa a audiência de Gugus, Sertanejos & Cia, que não sabe ler e escrever direito, não lê jornal, não tem uma opinião formada e senso de crítica para saber o que é bom ou não para ele (por não ter acesso à educação) e que portanto - o mais importante - não sabe reclamar ou reivindicar seus direitos. O planejamento do mix de makerting (perdão pelo termo técnico, mas é o único jeito de explicar!) tendo como foco esse público-alvo é perfeito e funciona bem para o SBT, já que grande parcela dos anunciantes da emissora está satisfeita com o alcance e o retorno.

    E no meio dessa sujeirada e planejamento estratégico mal feito do SBT está o público diferenciado, usuário de internet, frequentadores de sites como este e classes A e B. A grande maioria estuda e tem acesso à todo tipo de informação. A maioria fala ou estuda inglês. Tem uma opinião formada sobre tudo e sabe reclamar se algo não lhe agrada. Entretanto, para a emissora, esse público é visto como um 0,0alguma coisa% no bolo da audiência que representa esses 15 a 20% de audiência que o Chaves detém. Em termos de $$, na realidade ele não vale quase nada para o Sílvio Chato.

    E é justamente aí que o SBT está metendo os pés pelas mãos. Ao tratá-lo como lixo por não retornar reclamações como os e-mails enviados para aqueles inúteis do marketing@sbt.com.br , eles não se dão conta que esse público, por ser um segmento da audiência ultra super diferenciado, podem estar queimando muito a sua imagem perante a audiência total e demais concorrentes. Esse público sabe alardear, pode enviar e-mails reclamando para deus e o mundo, jornais, revistas, suplementos de TV, canais concorrentes, reivindicando suas imposições e declarando guerra a esse mau tratamento do SBT. Enfim, ele pode (e deve!) botar a boca no trombone.

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